UMAS LOUCAS FÉRIAS

UMAS LOUCAS FÉRIAS

Diana Palmer

Capítulo Um

O assento era muito pequeno para sua enorme estatura. Quase não tinha espaço e  isso sem contar com os vultos da moça que ocupava o assento do lado. Olhou-a com ar irritado e ela se ruborizou. Com os olhos baixos, trocou imediatamente sua bolsa de sítio e se grampeou nervosamente o cinto de segurança.

Ele a observou e lançou um suspiro. Uma solteirona, pensou com desgosto, ao fixar-se nos óculos de arreios metálica, o pulôver  branco, tão folgado, e aquela pudica saia cinza. Evidentemente concluiu, tratava-se de um tesouro que ninguém se incomodaria em reclamar. Voltou o olhar ao estreito corredor do avião. Malditos vôos baratos, pensou mal-humorado. Se não tivesse perdido o avião no que tinha feito a reserva, não se veria agora tentando acomodar-se naquela lata de sardinhas que lhe tinham dado por assento. Nem estaria ao lado daquele espantalho.

Nunca tinha agüentado às mulheres. E menos ainda agora que se via obrigado a suportar precisamente a companhia daquela mulher durante as várias centenas de quilômetros que tinha que o Santo Antonio a Veracruz, 

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